Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. cancerol ; 64(4): 471-477, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1025807

RESUMO

Introdução: O câncer de esôfago é a terceira neoplasia mais comum do trato digestivo e apresenta prognóstico ruim quando diagnosticado em estádios avançados da doença. Objetivo: Descrever as características sociodemográficas, clínicas e de tratamento dos pacientes diagnosticados com câncer de esôfago no Brasil, no período de 2001 a 2010. Método: Estudo transversal de base secundária em pacientes com câncer de esôfago, cadastrados entre 2001 e 2010, nos Registros Hospitalares de Câncer. Foram analisadas as variáveis sociodemográficas, clínicas e de tratamento. Foi realizada análise descritiva utilizando média e desvio-padrão para as variáveis contínuas, e frequência absoluta e relativa para as categóricas. Resultados: Foram incluídos 24.204 pacientes, com média de idade de 60,8 anos (±11,5). A maioria da população era do sexo masculino (78,3%), de baixa escolaridade (75,2%), etilista (62,9%), tabagista (76,0%) e com estádio avançado ao diagnóstico (41,3% em estádio clínico III e 26,9%, IV), sendo o grupo topográfico de maior prevalência o esôfago superior e médio (76,4%). Não foram submetidos a nenhum tratamento oncológico 12,7% dos pacientes. Os tratamentos mais frequentes foram a combinação entre radioterapia e quimioterapia (25,6%) e o tratamento isolado com radioterapia (21,9%). Ao final do primeiro tratamento oncológico, 10,7% estavam sem evidência de doença, 8,4% com remissão parcial, 26,6% com doença estável e, os demais, com doença em progressão ou óbito (54,4%). Conclusão: No Brasil, os casos diagnosticados por câncer de esôfago são, em sua maioria, diagnosticados em estádios avançados da doença, o que representou maior agressividade terapêutica e pior resposta ao tratamento.


Introduction: Esophageal cancer is the third most common neoplasm of the digestive tract and presents poor prognosis when diagnosed in advanced stages of the disease. Objective: To describe the socio-demographic, clinical and treatment characteristics of patients diagnosed with esophageal cancer in Brazil, from 2001 to 2010. Method: A cross-sectional study of patients with esophageal cancer registered between 2001 and 2010 in Hospital-based registries. Socio-demographic, clinical and treatment variables were analyzed. Descriptive analysis was performed using mean and standard deviation for continuous variables, and absolute and relative frequency for categorical variables. Results: A total of 24,204 patients were included, with a mean age of 60.8 years (± 11.5). The majority of the population was male (78.3%), with a low level of schooling (75.2%), alcoholics (62.9%), smokers (76.0%), and had an advanced stage of diagnosis (41.3% in clinical stage III and 26.9% in stage IV), the topographic group being the most prevalent was in the esophagus upper and middle (76.4%). 12.7% of the patients were not submitted to any cancer treatment. The most frequent treatments were the combination of radiotherapy and chemotherapy (25.6%), and treatment alone with radiotherapy (21.9%). At the end of the first cancer treatment, 10.7% had no evidence of disease, 8.4% had partial remission, 26.6% had a stable disease, and the remaining patients had progression or death (54.4%). Conclusion: In Brazil, the cases diagnosed for esophageal cancer are mostly diagnosed in advanced stages of the disease, which represents greater therapeutic aggressiveness and worse response to treatment.


Introducción: El cáncer de esófago es la tercera neoplasia más común del tracto digestivo y presenta un pronóstico malo cuando se diagnostica en estadios avanzados de la enfermedad. Objetivo: Describir las características sociodemográficas, clínicas y de tratamiento de los pacientes diagnosticados con cáncer de esófago en Brasil, en el período de 2001 a 2010. Método:Estudio transversal de base secundaria en pacientes con cáncer de esófago, registrados entre 2001 y 2010, en los Registros Hospitalarios de Cáncer. Se analizaron las variables sociodemográficas, clínicas y de tratamiento. Se realizó un análisis descriptivo utilizando media y desviación estándar, para las variables continuas, y frecuencia absoluta y relativa para las categóricas. Resultados: Se incluyeron 24.204 pacientes, con una media de edad de 60,8 años (±11,5). La mayoría de la población era del sexo masculino (78,3%), de baja escolaridade (75,2%), etilista (62,9%), tabaquista (76,0%) y con estadio avanzado al diagnóstico (41,3% en estadio clínico III y 26,9% en estadio IV), siendo el grupo topográfico de mayor prevalencia el esófago superior y medio (76,4%). No fueron sometidos a ningún tratamiento oncológico, el 12,7% de los pacientes. Los tratamientos más frecuentes fueron la combinación entre radioterapia y quimioterapia (25,6%), y el tratamiento aislado con radioterapia (21,9%). Al final del primer tratamiento oncológico, el 10,7% estaba sin evidencia de enfermedad, el 8,4% con remisión parcial, el 26,6% con enfermedad estable y los demás, con enfermedad en progresión o muerte (54,4%). Conclusión: En Brasil, los casos diagnosticados por cáncer de esófago son en su mayoría, diagnosticados en estadios avanzados de la enfermedad, lo que representó mayor agresividad terapéutica y peor respuesta al tratamiento.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Neoplasias Esofágicas/diagnóstico , Neoplasias Esofágicas/epidemiologia , Brasil , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Tempo para o Tratamento
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA